segunda-feira, 6 de julho de 2009

UMBANDA É PAZ !

Irmãos, é necessário que compreendamos acima de tudo, que nossos orixás são governantes da natureza, e assim sendo representam a forma mais pura de amor: o amor de Deus. E com certeza nosso pai, não é vingança, ódio ou qualquer malefício. Precisamos aprender a perdoar, a orar por nossos inimigos ao invés de sairmos por aí feito terroristas, jogando bombas na vida das pessoas.
Se formos ler com atenção aos ensinamentos de Jesus Cristo, e mesmo observar o contexto real dos fundamentos passados pelos antigos, veremos que em momento algum nos incentivam a praticar outra coisa que não seja o amor e o perdão. Sei que a vida é composta de problemas, também sei que inimigos arrumamos com facilidade, seja por inveja ou motivo, mas o que sei também é que aquele que realmente confia em seu orixá, entrega nas mãos dele a solução destes problemas .Apenas me pergunto se esses sacerdotes que inflamam o desejo de vingança, não temem a ira de Deus ou mesmo de seu orixá. Muitos de nós, conhecemos sacerdotes de conhecimentos incomensuráveis, que passam fome, que sofrem problemas que não encontramos a razão de ser. Mas nos esquecemos de perguntar o que teria ele feito para que seu orixá permita que passe por isso. A resposta é simples não? A maldade que impera em seu coração o guiou para esta situação avessa aos propósitos de nossos antepassados e nosso Pai Celestial.Lembremo-nos que tudo aquilo que fizermos contra outra pessoa recairá sobre nós mais dia menos dia. Conservemos as palavras de amor, pratiquemos o perdão, confiemos em Deus e em sua justiça e assim com certeza, veremos a solução de muita coisa em tempo mais hábil do que possamos imaginar. Nunca, em tempo algum, necessitou a humanidade tanto de paz, como agora, voltados como estamos para as inferioridades da vida, esquecemos os preceitos áureos, que elevam e dignificam o ser humano, por exclusiva falta de sabedoria. O homem, aturdido nas disputas do dia-a-dia, nos anseios e desejos inconfessáveis, esquece o destino grandioso que lhe está determinado, O encontro consigo mesmo e com seu Criador Divino, o que lhe proporcionará a verdadeira Paz e Alegria. Isto o homem adquirirá através da introspecção e o balanço diário de suas ações. Oxalá é o Orixá que rege os impulsos vitais da fé e da religiosidade, meios através dos quais o homem ascende ao espiritual, nesse caminho de retorno à casa do Pai, seu verdadeiro e único destino. O Orixá Oxalá recebe diretamente do Cristo Planetário, o Senhor Jesus, o Divino Oxalá, os efluxos de energia luminosa capaz de integrar a natureza e os homens na luz da fé religiosa, emitindo a verdadeira paz. A Umbanda reverencia esse Orixá com muito respeito e devoção, especialmente porque o mesmo se encontra diretamente ligado à vibração energético de Jesus, sendo retransmissor para os demais Orixás e respectivas vibrações, as ordens e comandos celestiais emanadas do grande Cristo Planetário, dai o mito que diz ser Oxalá o pai de todos os Orixás. No Reino da natureza Oxalá se irradia através do elemento AR, como não poderia deixar de ser, sendo esse elemento natural de importância capital à existência da vida e o condutor natural de todos os outros elementos: o fogo através da temperatura; da terra através da poeira; da água através da umidade. Oxalá reina só, nos campos magnéticos positivo e negativos do elemento energético eólico, do ar. Sendo ele o regente maior e necessário à existência da vida, enquanto elemento da natureza; e da proximidade do Pai Criador, através da vibração da fé .A refulgência do astro rei, o SOL empresta às ações deste maravilhoso Orixá atitudes idênticas em perfeita consonância com as irradiações de Jesus. As atribuições de Oxalá são as de não deixar um só ser sem o amparo religioso, sem a vibração da Fé. Mas nem sempre o ser absorve suas irradiações quando está com a mente voltada para o materialismo desenfreado dos espíritos encarnados. É uma pena que seja assim, porque os próprios seres se afastam da luminosa e cristalina irradiação do Orixá Oxalá, e entram nos gélidos domínios da descrença e das trevas, pela ausência da luz da fé. E ESSA PAZ VEM MAIS RAPIDO E SEGURA ATRAVES DA FAMILIA. Carlinhos lima

ANCESTRAIS VODUNS


Os Voduns são ícones ou "Orixás" da Cultura Jêje. São diferentes dos Orixás tradicionais pois não pertencem somente à estrutura de criação do Planeta Terra. Estão acima dos Orixás, pois pensam, decidem e têm senso de distância, pena, ódio, amor, tempo. São Tridimensionais, Binários e Ternários, Holográficos, Lógicos, Aleatórios e infalíveis. Alguns têm a sua "origem" fora do mundo e, outros ainda, fora do próprio Sistema Solar – porquanto alguns, são legitimamente extraterrestres. Os Voduns, em sua grande maioria, foram seres humanos e ou, anjos, que participaram do "assentamento" ser humano no mundo. (Vide Bíblia - Gênesis 6.)Jethro ensinou à Moisés como usar os poderes mágicos que Jeová lhe concedera no Monte Sinai. Portanto, Voduns representam a capacidade de Mutação, restauração e evolução eterna em ambos os sentidos. São espíritos importantes na "constituição" de uma nação ou tribo. Os Voduns, necessariamente são espíritos ou energias racionais que comandam o estrutural da vida de muitos seres humanos ou comunidades. Os Voduns detém todo o poder sobre os Orixás, alterando-os, modificando-os e dirigindo sua força quando necessário. Alguns Voduns foram Nephlins.A magia dos Voduns é poderosa e altera sistemas governamentais e sociedades. Erroneamente este ritual está classificado pelos dicionaristas menos competentes ou menos avisados, como "pratica de magia negra". Na verdade existe prática de magia positiva ou negativa. A única diferença entre a magia Vodu e as demais, é que, o Vodu funciona para o bem ou para o mal.Mas os Voduns conseguiram tanto com seus Arquétipos Positivos, quanto com seus Arquétipos Negativos, chegar aos nossos dias. Na verdade, essa filosofia que trata dos voduns, me encanta muito, porque ela enxerga uma coisa muito importante, que muitas religiões teimam em não adimitir, ou seja, que os orixás superiores, nunca encarnaram e são eles os que comandam a Hierarquia ordenando os orixás menores que trabalham através dos midiuns.Dezenas de Voduns que são hoje conhecidos nos "candomblés" da Bahia, foram "importados" desta cultura habraico-sumeriana. Spakatá, Nanan Burukú, Aguê, Aziri, Abotô, Neossum, Ajagunan, Ajagun, Legbá, Bará, Tobôssi, Fá, Nikassé, Oduduwa, Zomadonu, Davissés, Ewá, Olókun, Oxunmarê e Dan, são apenas alguns nomes, de centenas de Voduns que hoje habitam o Brasil e interferem na política, na genética e no futuro do país. Alguns para o BEM, outros para o MAL. Assim é o JÊJE ou Vodú.. Uma opção entre o certo e o errado, entre ser bom ou perverso. Entre ter o poder político ou financeiro e distribuir pelo POVO, ou usar isto tudo a MASSACRAR o POVO. Mas é preciso não se esquecer que o VODUN veio do Povo, para o Povo e pelo Povo, assim como Abrahão, Ismael, Isaque, Jacó, Moysés, Davi, Jesus e tantos Santos sacrificados.O dia no qual os sacerdotes (políticos ou não), assim como Jetrho, olharem para o Povo, os Voduns alcançarão seus filhos e mudarão todos os Sistemas de Governo. Caso contrário, não há necessidade de sacerdotes, pais-de-santo, babalorixás, pastores, bispos ou padres. Os Voduns farão sua ligação com o POVO, sem a necessidade de intermediários. E aí, "O Fogo do Céu" cairá sobre os Palácios do Governantes. Exatamente como aconteceu no passado. Vodun é Vida, é Preservação da Espécie, é Evolução!
O Jêje tem as suas raízes, totens, famílias e origens estabelecidas com grande fundamentos em alguns locais do Brasil, como Cachoeira e São Félix, na Bahia, Recife, em Pernambuco, São Luiz e Codó, no Maranhão. Tal é esta influencia, que criou-se o termo Jêje-Nagô, para se identificar a mistura do Yorubá com o Ewe, Gá, Fanti, Ashanti, Mahii, Mina, etc. – Isto, sem se falar na assimilação cultural feita pela cultura Angola, às varias raízes Jêje.Está a provar o fato, a existência de termos como Do fono, Dofonitin, Fomo, Fomuntin, Gamo, Gamutin, Vimo e Vimuntin, (palavras do dialeto Ewe), que identificam tanto no ritual Keto, como no Angola, a nomenclatura ordinal de um “barco” iniciático de Yiawos (noviços), nestes rituais.Palavras como Acassá, faca (faka), garfo (gaflo), forno (fono), de origem Fanti, estão totalmente assimiladas pelos demais rituais, bem como, pela população brasileira em geral. A palavra Tijolo (Tijoló ), de origem Fon dahomeana, está inteiramente inserida no idioma português, sendo referida milhares de vezes, diariamente nas construções civis do Brasil.Os Bossuns são o mesmo que Voduns, ou seja, Orixás. A diferença está na maior ou menor ligação familiar da “casa” com a divindade. Na realidade, são palavras-sinônimas, uma da outra. Quanto à palavra “Oboró” significa MASCULINO, ou Santo Macho.
Todos os Voduns da Família de Dan pela raiz de Cachoeira, são Andróginos e respondem nos 4 elementos da natureza, dentro e fora do Planeta Terra. A linhagem Dagomé na realidade é uma transmutação direta da Linhagem de Jethro, sogro de Moisés, que descendia da tribo de Dan.

SALVE NOSSO PAI DE CABEÇA !


Dentro da cultura do Candomblé, o Orixá é considerado a existência de uma “vida passada na Terra”, na qual os Orixás teriam entrado em contato direto com os seres humanos, aos quais passaram ensinamentos diretos e se mostraram em forma humana. Essa teria sido uma época muito distante na qual o ser humano necessitava da presença física dos Orixás, pois o ser humano ainda se encontrava em um estágio muito primitivo, tanto materialmente como espiritualmente. Após passarem seus ensinamento voltaram à Aruanda, mas deixaram na Terra sua essência e representatividade nas forças da natureza. O QUE É ORIXÁ? O planeta em que vivemos e todos os mundos dos planos materiais se mantêm vivos através do equilíbrio entre as energias da natureza. A harmonia planetária só é possível devido a um intrincado e imenso jogo energético entre os elementos químicos que constituem estes mundos e entre cada um dos seres vivos que habitam estes planetas. Um dado característico do exercício da religião de Umbanda é o uso, como fonte de trabalho, destas energias. Vivendo no planeta Terra, o homem convive com Leis desde sua origem e evolução, Leis que mantêm a vitalidade, a criação e a transformação, dados essenciais à vida como a vemos desenvolver-se a cada segundo. Sem essa harmonia energética o planeta entraria no caos. O fogo, o ar, a terra e a água são os elementos primordiais que, combinados, dão origem a tudo que nossos corpos físicos sentem, assim como também são constituintes destes corpos.Acreditamos que esses elementos e suas ramificações são comandados e trabalhados por Entidades Espirituais que vão desde os Elementais (espíritos em transição atuantes no grande laboratório planetário), até aos Espíritos Superiores que inspecionam, comandam e fornecem o fluido vital para o trabalho constante de CRIAR, MANTER e TRANSFORMAR a dinâmica evolutiva da vida no Planeta Terra. A esses espíritos de alta força vibratória chamamos ORIXÁS, usando um vocábulo de origem Yorubana. Na Umbanda são tidos como os maiores responsáveis pelo equilíbrio da natureza. São conhecidos em outras partes do mundo como “Ministros” ou “Devas”, espíritos de alta vibração evolutiva que cooperam diretamente com Deus, fazendo com que Suas Leis sejam cumpridas constantemente.O uso de uma palavra que significa “dono da cabeça” (ORI-XÁ) mostra a relação existente entre o mundo e o indivíduo, entre o ambiente e os seres que nele habitam. Nossos corpos têm, em sua constituição, todos os elementos naturais em diferentes proporções. Além dos espíritos amigos que se empenham em nossa vigilância e auxílio morais, contamos com um espírito da natureza, um Orixá pessoal que cuida do equilíbrio energético, físico e emocional de nossos corpos físicos.Nós, seres espirituais manifestando-se em corpos físicos, somos influenciados pela ação dessas energias desde o momento do nascimento.Quando nossa personalidade (a personagem desta existência) começa a ser definida, uma das energias elementais predomina – e é a que vai definir, de alguma forma, nosso “arquétipo”. Ao Regente dessa energia predominante, definida no nosso nascimento, denominamos de nosso Orixá pessoal, “Chefe de Cabeça”, “Pai ou Mãe de Cabeça”, ou o nome esotérico “ELEDÁ”. A forma como nosso corpo reage às diversas situações durante esta encarnação, tanto física quanto emocionalmente, está ligada ao “arquétipo”, ou à personalidade e características emocionais que conhecemos através das lendas africanas sobre os Orixás.Junto a essa energia predominante, duas outras se colocam como secundárias, que na Umbanda denominamos de “Juntós”, corruptela de “Adjuntó”, palavra latina que significa auxiliar, ou ainda, chamamos de “OSSI” e “OTUM”, respectivamente na sua ordem de influência. Quando um espírito vai encarnar, são consultados os futuros pais, durante o sono, quanto à concordância em gerar um filho, obedecendo-se à lei do livre arbítrio.Tendo os mesmos concordado, começa o trabalho de plasmar a forma que esse espírito usará no veículo físico. Esta tarefa é entregue aos poderosos Espíritos da Natureza, sendo que um deles assume a responsabilidade dessa tarefa, fornecendo a essa forma as energias necessárias para que o feto se desenvolva, para que haja vida. A partir desse processo, o novo ser encarnado estará ligado diretamente àquela vibração original. Assim surge o ELEDÁ desse novo ser encarnado, que é a força energética primária e atuante do nascimento.Nesse período, os Elementais trabalham incessantemente, cada um na sua respectiva área, partindo do embrião até formar todas as camadas materiais do corpo humano, que são moldadas até nascer o novo ser com o seu duplo etérico e corpo denso. Após o nascimento, essa força energética vai promovendo o domínio gradativo da consciência da alma e da força do espírito sobre a forma material até que seja adquirida sua personalidade por meio da Lei do livre Arbítrio. A partir daí essa energia passa a atuar de forma mais discreta, obedecendo a esta Lei, sustentando-lhe, contudo, a forma e energia material pela contínua manutenção e transformação, no sentido de manter-lhe a existência. A cada reencarnação, de acordo com nossas necessidades evolutivas e carmas a serem cumpridos, somos responsáveis por diferentes corpos, e para cada um destes nossos corpos, podemos contar com o auxílio de um Espírito da Natureza, um Orixá protetor. É normalmente quem se aproxima do médium quando estes invocam seu Eledá. Em todos os rituais de Umbanda, de modo especial nas Iniciações, a invocação dessa força é feita para todos os médiuns quando efetuam seus Assentamentos, meio de atração, para perto de si, da energia pura do seu ELEDÁ energético e das energias auxiliares, ou “OSSI” e “OTUM. Eledá, Ossi e Otum formam a Tríade do Coronário do médium na Umbanda.Os filhos de fé não recebem influências apenas de um ou dois orixás. Da mesma forma que nós não ficamos presos à educação e à orientação de um pai espiritual, não ficamos também sob a tutela de nosso orixá de frente ou adjuntó. Freqüentemente recebemos influências de outros orixás (como se fossem professores, avós, tios, amigos mais próximos na vida material). O fato de recebermos estas influências, não quer dizer que somos filhos ou afilhados desses orixás; trata-se apenas de uma afinidade espiritual.Uma pessoa, às vezes, não se dá melhor com uma tia do que com uma mãe? Assim também é com os orixás. Podemos ser filhos de Ogum ou Oxum e receber mais influências de Xangô ou Iansã. Posso ser filho de Obaluaiê e não gostar de trabalhar com entidades que mais lhe dizem respeito (linha das almas), preferindo trabalhar com entidades de cachoeiras. O importante é que nos momentos mais decisivos de nossas vidas, suas influências benéficas se façam presentes, quase sempre uma soma de valores e não apenas e individualmente, a característica de um único orixá . Carlinhos Lima

MENSAGEM DA ZELADORA KATIA D'OXUM


O Pai Criador na verdade é Pai e Mãe. Ao criar este universo, Deus revelou-Se nestes dois aspectos: o masculino, ou paternal, e o feminino, ou maternal. Se você fechar os olhos e visualizar o vasto e ilimitado espaço, ficará extasiado e encantado - sentirá somente sabedoria pura. Esta esfera escondida e infinita, onde não há criação, estrelas ou planetas - só sabedoria pura - é o Pai. Quanto ao aspecto feminino do Criador, ele - ela - se manifesta no amor incondicional da mãe por seus filhos. Deus em seu aspecto maternal é amor .Neste dia , que cada ser planetário encontre um pouco mais dentro de si a sabedoria e o amor. Umbanda é o re-encontro com esta esfera espiritual, pré-existente, infinita e eterna, que é a centelha espiritual de cada ente. No burilamento do terreiro, no encontro das almas em busca de consolo, aconchego, sabedoria e amor, se expande o Deus Pai- Mãe- ao "rever" seus filhos amados através da mediunidade, do rito e da manifestação do sagrado
Um Pai ou Mãe de Terreiro, popularmente chamados de zeladores de santo, na verdade são elos de condução para o re-encontro das criaturas com o sagrado que está dentro de cada um, sendo os Orixás, forças da natureza cósmica, meios de re-ligação do interno com o externo. Se não houver a ligadura de dentro para fora, nada adianta oferendas, trabalhos ou pagamentos de serviços espirituais. A criatura só estará criando sérios débitos para si, reforçando sua condição cármica negativa