quinta-feira, 9 de julho de 2009

AMADOS CIGANOS OS ANDARILHOS DA UMBANDA





Assim como muitos grupos e massas coletivas são colocados em várias dimensões galácticas e destinados ao encarne, dentro de um critério divino de avaliação e evolução, a exemplo de Capela e outros, os Espíritos Ciganos que hoje levam esse nome e que foram trazidos para reencarne em massa em nosso planeta Terra de outra galáxia, imigrando por designação divina de outras dimensões planetárias, carregam consigo a sabedoria, os costumes e o conhecimento. Por milênios vêm reencarnando e seguindo a ordem natural da evolução, conseguindo através dos tempos conquistar seu próprio espaço entre os demais, produzindo e conseguindo seus próprios gráficos universais de força no Plano Espiritual.
Acreditamos que, em razão também da união que os abençoa, acabaram por socorrer seus próprios pares que agrupando-se em plena evolução, se tornaram uma das mais prestigiadas correntes de trabalho no Plano Espiritual, motivo pelo qual, a par de seus já concebidos conhecimentos e magística, ocupam hoje o lugar de destaque nesta dimensão astral, bem como se justifica, a cada passo, ao longo do tempo, a trajetória admirável que vêm travando junto às Falanges da Umbanda Sagrada e toda Espiritualidade, explicando-se dessa maneira a importância do trabalho que vêm desenvolvendo neste plano. Carregam a denominação de Corrente Cigana, tanto quanto as outras tantas correntes de trabalho que conhecemos, com uma tendência natural de torna-se cada vez mais conhecida.
Carregam as Falanges Ciganas, juntamente com as Falanges Orientais, uma importância muito elevada, sendo cultuadas por todo um segmento, e que se explica por suas próprias razões, elegendo a prioridade de trabalho dentro da ordem natural das coisas em suas próprias tendências e especialidades.
Assim, numerosas Correntes Ciganas estão a serviço do mundo imaterial e carregam como seus sustentadores e dirigentes aqueles Espíritos mais evoluídos e antigos dentro da ordem e aprendizado, confundindo-se muitas vezes pela repetição dos nomes comuns apresentados para melhor conhecimento, preservando os costumes como forma de trabalho e respeito, facilitando a possibilidade de ampliar suas correntes com seus companheiros desencarnados e que buscam no universo Astral seu paradeiro, como ocorre em todas outras correntes do Espaço.
O Povo Cigano designado ao encarne na Terra, através dos tempos e de todo o trabalho desenvolvido até então, conseguiu conquistar um lugar de razoável importância dentro deste contexto espiritual, tendo muitos deles alcançado a graça de seguirem para outros espaços de maior evolução espiritual, juntamente com outros grupos de Espíritos, também de longa data de reencarnações repetidas na Terra e de grande contribuição, caridade e aprendizado no plano imaterial.
É importante que se esclareça que a vinculação vibratória e de Axé dos Espíritos Ciganos tem relação estreita com as cores utilizadas no culto e também com os incensos. Para o Cigano de trabalho, se possível, deve ser mantido um altar separado do altar geral, o que não quer dizer que não se possa cultuá-lo no altar normal. Esse altar deve manter sua imagem, o incenso apropriado, uma taça com água e outra com vinho, mantendo a pedra da cor de preferência do Cigano em um suporte de alumínio. É importante fazer-lhe oferendas periódicas e mantê-lo iluminado sempre com vela branca e outra da cor referida. No caso das Ciganas, apenas alterar a bebida para licor doce. Sempre que possível, deve-se derramar algumas gotas de azeite doce na pedra, deixando por três dias para depois limpa-la.
Os Espíritos Ciganos gostam muito de festas, e todas devem acontecer com bastante fruta, todas que não levem espinhos de qualquer espécie, podendo-se encher uma jarra de vinho tinto com um pouco de mel. As saias das Ciganas são sempre muito coloridas e o baralho, o espelho, o punhal, os dados, os cristais, a dança e a música, moedas e medalhas são sempre instrumentos magísticos de trabalho dos Ciganos em geral.
Muitas vezes se formam no Espaço agrupamentos de Espíritos que conviveram em um mesmo clã e percorrem a caminhada da luz e dos trabalhos de caridade juntos, engrossando fileiras nas Correntes Ciganas. As Consagrações Ciganas devem ter sempre comidas no ritual próprio, isto é, no Ritual Cigano.



HINO INTERNACIONAL ROM
Gelem, gelem lungone dromensarmaladilem baxtale Rromençar A Rromalen kotar tumen aven E chaxrençar bokhale chavençar
A Rromalen, A chavalen
Caminhei, caminhei por longos caminhos Encontrei afortunados roma Ai, roma, de onde vêm com as tendas e as crianças famintas?
Ai, roma, ai, rapazes!
Sàsa vi man bari familja Mudardás la i Kali Lègia Saren chindás vi Rromen vi RromenMaskar lenoe vi tikne chavorren
A Rromalen, A chavalen
Também tinha uma grande família foi assassinada pela Legião Negra homens e mulheres foram esquartejados entre eles também crianças pequenas.
Ai, roma, ai, rapazes!
Putar Dvla te kale udaraTe saj dikhav kaj si me manusa Palem ka gav lungone dromençar Ta ka phirav baxtale Rromençar
A Rromalen, A chavalen
Abre, Deus, as negras portas para que eu possa ver onde está minha gente. Voltarei a percorrer os caminhos e caminharei com os afortunados roma.
Ai, roma, ai, rapazes!
Opre Rroma isi vaxt akana Ajde mançar sa lumáqe RromaO kalo muj ta e kale jakha Kamàva len sar e kale drakha
A Rromalen, A chavalen.
Avante, roma, agora é o momento,Venham comigo os roma do mundo Da cara morena e dos olhos escuros Gosto tanto como das uvas negras
Ai, roma, ai, rapazes

CABOCLOS NA UMBANDA!


São considerados depois dos pretos velhos os grandes mentores espirituais da Umbanda. Foram eles que junto com os Catimbozeiros, decodificaram e organizaram a Umbanda e suas linhas. São comumente chefes de casas de santo, e não comum vem como entidades chefes das cabeças dos Zeladores ou Zeladoras.
No ano de 1908 através do Médium Zélio Bernardino de Moraes, o Caboclo das 7 encruzilhadas anunciou a nova religião (genuinamente brasileira), fugindo quase que na totalidade dos costumes das nações do Candomblé. Hoje dentro de Umbanda o termo "Caboclo" designa tal importância ao ponto de ser sinônimo de entidades que nela trabalham.
"Dentro de Umbanda não se faz Orixás e sim caboclos!!!" Essa expressão é por muitos desconhecida e confusa. Primeiramente o termo "caboclo" antes de designar índio, ou mesmo caboclos, tem dentro de Umbanda o significado de espírito que trabalha e que dentro da religião vem sob as ordens de algum orixá.
Hoje o termo "caboclo" para muitos significa capangueiro, ordenança ou escravo do Orixá Oxóssi. Tal afirmação não é errada, mais para os estudiosos do santo incompleta.
No começo de tudo, onde os Exus, Pretos Velhos, Catimbozeiros e Caboclos (índios) organizaram e decodificaram a religião Umbandista, a presença dos Caboclos era muito mais marcante do que a presença dos Velhos ou dos Catimbozeiros. No começo os cultos eram liderados por grandes mestres espirituais que usavam a pajelança e o catimbó , espécie de culto muito difundido até hoje no Nordeste que trabalha com as almas dos mortos e com uma simbologia toda própria extraída da fumaça dos cachimbos.
Tal culto se baseava e tinha como centro energético um tronco de uma árvore chamado "Jurema". Aí começa a confusão e ao mesmo tempo toda a base para o enten dimento. Vale lembrar que "jurema" é uma árvore que ainda hoje existe nas terras do Norte.
O termo catimbó muitas das vezes era substituído pelo termo "Jurema", em vez de se dizer "Vamos cultuar o catimbó" era dito "vamos cultuar a Jurema". Com a propa gação da Cabocla Jurema (grande espírito dentro de Umbanda), começou-se a ligar as entidades Caboclas aos Eguns (espíritos já mortos e que hoje trabalham na Umbanda).
O termo caboclo então difundiu-se como espírito que hoje trabalha em Umbanda.
Vale lembrar, que a maioria das entidades que trabalham em Umbanda foram realmente caboclos e caboclas (Caboclos de Oxóssi, Caboclos de Xangô, Caboclos de Ogum, Caboclas de Oxum, Caboclas de Iansã etc...). Daí a explicação para o termo "Umbanda não faz Orixá, Umbanda faz Caboclo".
O Xangô que hoje incorpora em Umbanda, nada mais é do que o espírito de um índio, que viveu dentro de pedreiras e que tinha uma grande ligação ao Deus das Montanhas, Xangô.
Hoje não existe Umbanda sem a força e a sapiência dos grandes Caboclos de Umbanda. Seus gritos de guerra, suas vestimentas, sua língua ainda viva e seus charutos fazem da Umbanda realmente uma das mais lindas religiões espiritualistas que existem. cabocla Jurema ,Cabocla Jupira,Jandira (filhas do Caboclo Tupinambá)