sexta-feira, 4 de setembro de 2009

CONHECENDO A ORIXÁ OXUM!


Oxum é muito bonita, charmosa, e possessiva. É intuitiva e sente quando algo não está bem. É uma boa anfitriã e tem boa fé, não percebendo a maldade dos inimigos.Nome de um rio na Nigéria, em Ijexá e Ijebú. Segunda mulher de Xangô, deusa do ouro, riqueza e do amor. A Oxum pertence o ventre da mulher e ao mesmo tempo controla a fecundidade, por isso as crianças lhe pertencem. Dona dos rios e cachoeiras gosta de usar colares, jóias, tudo relacionado à vaidade, perfumes, etc.Senhora soberana das águas doces. Todos os rios, lagos, lagoas e cachoeiras pertencem a este Orixá. O casamento, o ventre e a fecundidade e as crianças são de Oxum, assim como, talvez por consequência, a felicidade. O ouro e o dinheiro em todas as suas espécies também são de Oxum. Pela hierarquia é o primeiro Orixá doce seguida de Iemanjá e Oxalá, formando assim o grupo de Orixás chamado de Cabeças Grande.

CONHECENDO A ORIXÁ IANSÃ!


IANSÃ É A SENHORA DOS VENTOS, DAS TEMPESTADES E DOS TROVÕES. MOVIMENTANDO ATRAVÉS DE SUA MANIFESTAÇÃO, TODOS OS ELEMENTOS DA NATUREZA. COMO VIBRAÇÃO DIVINA É O PRÓPRIO AXÉ QUE PREPARA TODA A CRIAÇÃO. SENDO A FORÇA DIRECIONADORA, NÃO SÓ DOS ELEMENTOS NA NATUREZA, MAS TAMBÉM NA VIDA DOS SERES HUMANOS. A COMPREENSÃO DOS DOMÍNIOS DESSE ORIXÁ FICA MAIS CLARA ATRAVÉS DA ANÁLISE DE SUAS LENDAS. DESCRITAS NESSE BLOG.* SEU DOMÍNIO SOBRE OS MORTOS FOI-LHE CONCEDIDO POR SEU GRANDE AMIGO, O ORIXÁ OBALUAIÊ. IANSÃ É O ÚNICO ORIXÁ QUE NÃO TEME OS MORTOS, TENDO SOBRE ELES AUTORIDADE. SEU CONHECIMENTO SOBRE A MAGIA FOI-LHE DADO PELO ORIXÁ EXÚ. COM SEU MARIDO OGUM, APRENDEU A USAR A ESPADA E APRIMOROU
SUA HABILIDADE DE GUERREAR. ADOTOU A ESPADA COMO SEU SÍMBOLO.
COM O ORIXÁ OXÓSSI, APRENDE À CAÇAR.
COM O ORIXÁ OXAGUIÃ, APRENDEU A USAR O ESCUDO.
COM O ORIXÁ LOGUN-EDÉ, APRENDEU À PESCAR.
DE SEU SEGUNDO MARIDO, O PODEROSO ORIXÁ XANGÔ, RECEBEU O DIREITO DE COMANDAR JUNTO COM ELE OS RAIOS E OS TROVÕES. QUE SÃO SÍMBOLOS DOS DOIS.
DE OXALÁ GANHOU O BEM MAIS PRECIOSO, O AFETO VERDADEIRO DO PAI
AMOROSO.
COMO NÃO SE ENCANTAR COM UM ORIXÁ QUE ENCANTOU TANTOS OUTROS

CONHECENDO O ORIXÁ XANGÔ!

. Deus do raio, do trovão, da justiça e do fogo. É um orixá temido e respeitado, é viril e violento, porém justiceiro. Costuma se dizer que XANGÔ castiga os mentirosos, os ladrões e malfeitores. Seu símbolo principal é o machado de dois gumes e a balança, símbolo da justiça. Tudo que se refere a estudos, a justiça, demandas judiciais, ao direito, contratos, pertencem a xangô. Ambicioso, gosta do poder.. Nem seria preciso falar do poder de Xangô, porque o poder é a sua síntese. Xangô nasce do poder e morre em nome do poder. Xangô é o orixá que é rei, absoluto, forte, imbatível: um déspota. O prazer de Xangô é o poder. Xangô manda nos poderosos, manda no seu reino e nos reinos vizinhos. Xangô é rei entre todos os reis. Não existe uma hierarquia entre os Orixás, nenhum possui mais axé que outro, apenas Oxalá, que representa o patriarca da religião e é o Orixá mais velho, goza de certa primazia. Contudo, se preciso fosse escolher um Orixá todo-poderoso, quem, senão Xangô para assumir esse papel? Xangô gosta dos desafios, que não raras vezes aparecem nas saudações que lhe fazem os seus devotos. . Percebe-se que a imagem de poder está sempre associada a Xangô. O poder real, o poder dos Iorubas, a cidade mais importante da Nigéria. Xangô foi o grande representante do poder porque soube inspirar credibilidade aos seus súbditos, tomou as decisões mais acertadas e sábias e, sobretudo, demonstrou a sua capacidade para o comando, persuadindo todos, especialmente com o seu sentido de justiça muito apurado. No caso de Xangô, a sua retidão e honestidade superam o seu caráter arbitrário; as suas medidas, embora impostas, são sempre justas e por isso ele é, acima de tudo, um rei amado. Xangô expressa a autoridade dos grandes governantes, mas também detém o poder mágico, já que domina o mais perigoso de todos os elementos da natureza: o fogo. . O poder mágico de Xangô reside no raio, no fogo que corta o céu, que destrói na Terra, mas que transforma, que protege, que ilumina o caminho. Xangô sempre foi um homem bonito e extremamente vaidoso, por isso conquistou todas a mulheres que quis, e, afinal, o que seria um ‘olhar de fogo’ senão um olhar de desejo ardente? Quem resiste ao olhar de flerte de Xangô?. Xangô é o amante irresistível e por isso, disputado por muitas mulheres. Xangô decide não só sobre a vida de todos, como sobre sua morte e só ele tem o direito de decidir. Ele é mais poderoso que a morte, razão pela qual passou a ser o seu anti-símbolo.

CONHECENDO O ORIXÁ OXOSSE!


Odé era um grande caçador. Certo dia, ele saiu para caçar sem antes consultar o oráculo Ifá nem cumprir os ritos necessários. Depois de algum tempo andando na floresta, encontrou uma serpente: era Oxumaré em sua forma terrestre. A cobra falou que Odé não devia matá-la; mas ele não se importou, matou-a, cortou-a em pedaços e levou para casa, onde a cozinhou e comeu; depois foi dormir. No outro dia, sua esposa Oxum encontrou-o morto, com um rastro de cobra saindo de seu corpo e indo para a mata. Oxum tanto se lamentou e chorou, que Ifá o fez renascer como Orixá, com o nome de Oxossi.Orixá da Caça e da Fartura !!!Em tempos distantes, Odùdùwa, Rei de Ifé, diante do seu Palácio Real, chefiava o seu povo na festa da colheita dos inhames. Naquele ano a colheita havia sido farta, e todos em homenagem, deram uma grande festa comemorando o acontecido, comendo inhame e bebendo vinho de palma em grande fartura. De repente, um grande pássaro, pousou sobre o Palácio, lançando os seus gritos malignos, e lançando farpas de fogo, com intenção de destruir tudo que por ali existia, pelo fato de não terem oferecido uma parte da colheita as feiticeiras Ìyamì Òsóróngà. Todos se encheram de pavor, prevendo desgraças e catástrofes. O Rei então mandou buscar Osotadotá, o caçador das 50 flechas, em Ilarê, que, arrogante e cheio de si, errou todas as suas investidas, desperdiçando suas 50 flechas. Chamou desta vez, das terras de Moré, Osotogi, com suas 40 flechas. Embriagado, o guerreiro também desperdiçou todas suas investidas contra o grande pássaro. Ainda foi, convidado para grande façanha de matar o pássaro, das distantes terras de Idô, Osotogum, o guardião das 20 flechas. Fanfarrão, apesar da sua grande fama e destreza, atirou em vão 20 flechas, contra o pássaro encantado e nada aconteceu. Por fim, todos já sem esperança, resolveram convocar da cidade de Ireman, Òsotokànsosó, caçador de apenas uma flecha. Sua mãe, sabia que as èlèye viviam em cólera, e nada poderia ser feito para apaziguar sua fúria a não ser uma oferenda, uma vez que três dos melhores caçadoresfalharam em suas tentativas. Ela foi consultar Ifá para Òsotokànsosó. Os Babalaôs disseram para ela preparar oferendas com ekùjébú (grão muito duro), também um frango òpìpì (frango com as plumas crespas), èkó (massa de milho envolta em folhas de bananeira), seis kauris (búzios). A mãe de Òsotokànsosó fez então assim, pediram ainda que, oferecesse colocando sobre o peito de um pássaro sacrificado em intenção e que oferecesse em uma estrada, e durante a oferenda recitasse o seguinte: "Que o peito da ave receba esta oferenda". Neste exato momento, o seu filho disparava sua única flecha em direção ao pássaro, esse abriu sua guarda recebendo a oferenda ofertada pela mãe do caçador, recebendo também a flecha certeira e mortal de Òsotokànsosó. Todos após tal ato, começaram a dançar e gritar de alegria: "Oxossi! Oxossi!" (caçador do povo). A partir desse dia todos conheceram o maior guerreiro de todas as terras, foi referenciado com honras e carrega seu título até hoje. Oxossi

CONHECENDO O ORIXÁ OGUM!

Diz a lenda que era filho de ODUDUÁ, Rei da cidade de IFÉ. ODUDUÁ foi um guerreiro notável e OGUM herdou de seu pai essa característica de guerreiro insaciável e quando partia para suas conquistas não dava a mínima chance aos adversários.
Inúmeras lendas entre os Yorubás e Nagôs, apresentam sempre o Orixá como conquistador invencível e que após ter vencido todas as batalhas em que tomou parte, abaixou em seu sabre em direção ao solo, furando-o e abrindo um orifício po onde desapareceu, dizendo antes algumas palavras (que não podem ser repetidas), porque no curso de uma batalha se pronunciadas como pedido de socorro, OGUM vem imediatamente para ajudar.
É o Orixá dos ferreiros e todos que utilizam o ferro em seus trabalhos. É representado por instrumentos de ferro forjado envolvidos por franjas formada por folhas de palmeira desfiadas chamadas de ipelos Yorubanos e de Azan pelos Fons. A presença destas franjas em uma porta de entrada ou em um caminho, serve para evocar OGUM e espantar as más influências; quando colocadas mais próximas ao solo é para impedir a passagem e passar por cima das franjas é sujeitar-se à cólera do Orixá.
OGUM é o Orixá que julga, examina os problemas e dá seu parecer, fornecendo os elementos necessários para que XANGÔ, possa exercer a justiça. É o guerreiro valente, que enfrenta a luta do dia-a-dia sem receio e capaz de reverter uma derrota em vitória.
Há um estreito relacionamento de OGUM com EXÚ, que se encontram nas encruzilhadas da vida, abrindo caminhos e expurgando as vibrações negativas para que possamos nos orientar na busca da luz. E quando as situações vivenciais não nos apontam qualquer perspectiva é a OGUM que recorremos para nos livrar da adversidade.
Nas aberturas dos trabalhos rituais, após a evocação de EXÚ, a saudação se faz a OGUM. São os nossos guardiães e principais responsáveis pela segurança espiritual dos Templos.
Na Umbanda, é um Orixá muito solicitado.

CONHECENDO O ORIXÁ EXÚ!

Exu (irmão de Ogum e Oxossi) foi o primeiro filho de Yemanjá e Oxalá.
Ele era muito levado e gostava de fazer brincadeiras com todo mundo. Tantas fez que foi expulso de casa. Saiu vagando pelo mundo, e então o país ficou na miséria, assolado por secas e epidemias.
O povo consultou Ifá, que respondeu que Exu estava zangado porque ninguém se lembrava dele nas festas; e ensinou que, para qualquer ritual dar certo, seria preciso oferecer primeiro um agrado a Exu. Desde então, Exu recebe oferendas antes de todos os Orixás, mas tem que obedecer aos outros Orixás.
Exu está em todos os locais; é o próprio movimento.
É o senhor dos caminhos, da virilidade, do sexo, dos sentidos, da força de viver
Na Umbanda, os falangeiros (Guias representantes) de Exu trazem na frente de seus nomes o próprio nome do Orixá: Exu ou Pomba-gira (que é uma corruptela da palavra congolesa bombogira, que é a representação de Exu em forma feminina). São exemplos de alguns falangeiros (Guias representantes) de Exu na Umbanda: Exu das Sete Encruzilhadas, Exu Pé de Ferro, Exu Veludo, Exu Marabô, ... (Exus Masculinos); Pomba-gira Maria Padilha, Maria Molambo, Maria Quitéria, ... (Exus Femininos).
As vezes, pelos fato dos falangeiros (Guias representantes) de Exu utilizarem o seu nome do Orixá, Exu, na frente de seus nomes, pode causar alguma confusão entre os praticantes da Umbanda, pois confundem o guia com o Orixá. Isso já não acontece no Candomblé, pois não existe o trabalho de Guias representantes, só do Orixá e suas qualidades (dijinas).
Exu é o Orixá de ligação entre os homens e os outros Orixás. Fato este que o coloca muito próximo dos homens, quase como numa cumplicidade ou proteção. É como se ele estivesse sempre em contato constante com os homens, fazendo parte de suas vidas, desejos, ambições, sonhos, alegrias, tristezas, ... Por essa intimidade com os homens ele é chamado carinhosamente de Cumpadre.
No sincretismo Judaico-Cristão Exu foi associado a imagem de Santo Antônio, mas pejorativamente, por suas características e cores, foi associado também ao Diabo, a Satanás. Essa é uma associação que é, além de injusta, é ignorante, pois Exu é o próprio sentido da vida, da criação, do amor, do bem viver. Yalorixá Katia D'Oxum.