sábado, 18 de julho de 2009

ASSENTAMENTO DE NANÃ



Igba nanã ou assentamento de nanã como é chamado popularmente pelo povo de santo na cultura Nagô-Vodun, são construídos com dois recipientes diferentes, barros e porcelana.

Confecção
Dentro de
terrina de porcelana ou de barro, são dispostos vários apetrechos, dependendo da qualidade deste misterioso e complexo orixá. São encontrados vários tipos de búzios, pérola de agua doce e salgada, pulseiras de marfim, (sabendo-se que nenhum objeto de metal pode compor este sagrado Igba orixa, pois é considerado ewo), búzio, vários tipos de sementes como aridan, orobô, obi e olho de boi, miniatura de ibiri e uma argamassa com variado tipo de folha sagrada, em especial uma planta chamada gervão, onde é fixado uma pena de ekodidé, juntamente com um montículo de efun e o sagrado apetrecho mais importante de todos os orixas, o otá.
A terrina é colocada no centro de uma bacia, também de porcelana, sobre cinco (5) pratos que servirá de apoio e mais oito devidamente equilibrados simbolizando os
pontos cardeais e pontos colaterais, (confirmando sua ligação com o odu ejilobon, ornados com cascos de Igbin utilizados nos sacrifícios, conchas e objetos de marfim.
A parte superior é coberta com um
cuscuzeiro de barro com sete orifícios, onde são depositadas cuidadosamente as sete colheres de pau, simbolizando o ibiri, ornado com grande quantidade de búzio e marfim. Não necessáriamente das presas do elefante, sabendo-se que toda a parte compacta e branca que constitui a maior parte dos dentes dos mamíferos são marfins.
Nota: Todos assentamentos "
igba orixá", devem ser preparados e sacralizados em rituais próprios por Babalorixas ou Iyalorixas. Na preparação de qualquer assentamento de orixá os rituais da sasanha, folha sagrada e água sagrada são imprescindíveis. Nànà - REZA: Okiti Kata, Ekùn A Pa Eran Má Ni Yan Okiti Katala leopardo que mata um animal e o como sem assá-lo.
Olu Gbongbo Ko Sun Ebi Eje Dono de uma bengala, não dorme e tem sede de sangue.
Gosungosun On Wo Ewu Eje MSalpicado com Osun, seu traje parece coberto de sangue
KO Pá Eni Ko Je Oka Odun Ele só poderá comer massa no dia da festa, se tiver matado algúem.
A Ni Esin O Ni Kange Ele tem o cavalo, ele tem o quizo.
Odo Bara Otolu Rio
Omi a Dake Je Pa Eni Água adormecida que mata alguém sem preveni-lo
Omo Opara Ogan Ndanu Filho de Opara
Sese Iba O
Orixá , respeito
Iba Iye Ni Mo Mo Je Ni Ko Je Ti Aruní Louvo a vida e não a cabeça
Emi Wa Foribale Fun Sese Venho prosternar-me diante do Orixá.
Oluidu Pe O papa Presto homenagem aos ancestrais.
Ele Adie Ko Tuka Aquele que tem frango, não depena vivo
Yeye Mi Ni Bariba Li Akoko Minha mãe estava primeiramente em Bariba
Emi Ako Ni Ala Mo Le Gbe Agada Eu o primeiro a poder usar a espada.
Emi A Wa Kiyà Onile Ki Ile Venho saudar o dono da terra para que ele me proteja.

ASSENTAMENTO DE IEMANJA


Igba yemanja ou assentamento de yemanja como é chamado popularmente pelo povo de santo, são construídos com materiais de porcelana, louça ou cristal, geralmente na cor branca, mas podendo ser de cores variadas dependendo da qualidade.

[editar] Confecção
Dentro de uma
terrina de porcelana, louça ou cristal são dispostos vários apetrechos, são encontrados uma média de nove (9) ou dezeseis (16): búzio, pérola de agua doce e salgada, obis, fava de yemanja aridan moedas de prata, confirmando sua ligação com o odu ossá, e o sagrado apetrecho mais importante de todos os orixas, o otá, tudo isso conservado com azeite doce, manteiga de karité chamado de ori ou limo da costa e mel de abelha.
A terrina é colocada no centro de uma bacia, também de porcelana, sobre dois (2) pratos que servirá de apoio e mais oito devidamente equilibrados simbolizando os
pontos cardeais e pontos colaterais, ornados com conchas e vários cristais que termina em pirâmides de seis lados e conservados em água dentro do vaso do mesmo material.
Nota: Todos assentamentos "
igba orixá", devem ser preparados e sacralizados em rituais próprios por Babalorixas ou Iyalorixas. Na preparação de qualquer assentamento de orixá os rituais da sasanha, folha sagrada e água sagrada são imprescindíveis.

ASSENTAMENTO DE OBALUAYE


Igba obaluaye ou assentamento de obaluaye como é chamado popularmente pelo povo de santo, são construídos com dois recipientes de barros de formas arredondadas, na parte inferior um alguidá e na parte superior um cuscuzeiro, simbolizando o planeta terra, em alusão ao seu nome, Oba (rei), Olu (senhor), Aye (mundo ou Planeta terra), "Beniste Orum Aye".

[editar] Confecção
Dentro do
alguidá são dispostos vários apetrechos, dependendo da qualidade deste misterioso e complexo orixá. São encontrados vários tipos de búzios, pérola de agua doce e salgada, moedas antigas de prata, vários tipos de sementes como aridan e olho de boi, miniatura de xaxará e uma argamassa com variado tipo de folha sagrada, em especial uma planta chamada gervão, onde é fixado uma pena de ekodidé e o sagrado apetrcho mais importate de todos os orixas, o otá.
A parte superior é um
cuscuzeiro de barro com sete orificios, onde são depositadas cuidadosamente as sete lanças chamadas de Ichã, ornado com grande quantidade de búzio (religião) e marfim. Não necessáriamente das presas do elefante, sabendo-se que toda a parte compacta e branca que constitui a maior parte dos dentes dos mamíferos são marfins.
Nota: Todos assentamentos "
igba orixá", devem ser preparados e sacralizados em rituais próprios por Babalorixas ou Iyalorixas. Na preparação de qualquer assentamento de orixá os rituais da sasanha, folha sagrada e água sagrada são imprescindíveis.
Obaluayê - Com Tradução a Cada Linha
Orìsà Jìngbìnì Orixá forte
Abàtà, Arú Bí Ewè Ajó Abatá que floresce exuberante como as folhas da árvore ajó
Orisá Tí Nmú Omo Mú Ìyá Orixá que pune a mãe juntamente com o filho
Bí Obaluayê Bá Mú Won Tún Depois que Obaluaê acabar de castigá-los
O Tún Lè Sáré Lo Bábá Ainda poderá castigar o pai
Orìsà Bí Àjé Orixá semelhante a uma feiticeira
Obaluayê mo Ilé Osó, Ó Mo Ilé Àjé Obaluaê conhece tanto a casa do feiticeiro como a da bruxa
O Gbá Osó L'Ójú, Desafiou o feiticeiro
Osó Kún Fínrínfínrín E este correu desesperado
O Pa Àjé Ku Ìkan Soso Matou todas as bruxas permitindo que apenas uma vivesse
Orìsà Jìngbìnì Orixá forte
Obaluayê A Mú Ni Toùn Toùn Obaluaê, que faz as pessoas perderem a voz
Obaluayê SSí Odù Re Hàn Mí Obaluaê, abra seu odu para mim
Kí Ndi Olówó Para que eu seja uma pessoa próspera
Kí Ndi Olomo Para que eu seja uma pessoa fértil.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Ervas de Oxála!


Alecrim, jasmim, trigo(fh),,lírio, arnica, araruta, rosa d'agua, copo de leite(flor e folha), hortelã,poejo, junco, erva-cidreira, trevo, guiné, girasol(sementes), mangericão, mariô, boldo(tapete de Oxalá), coqueiro(fh), limoeiro(fh), arruda, arnica, laranja-da-terra (folhas), vassoura-branca, erva-de-oxalá, erva-quaresma., levante, bambu (folhas).

Ervas de Obaluaê!


Gervão, barba de pau, cipó cabeludo,losna, picão, erva-de-bixo, amendoim(fh),aroeira,suspiro,videira,carqueja,carquejinha, quebra-tudo, onda do mar vermelha,absinto, cancorosa, abacateiro(fh),arumbaba, vassourinha,tuna,café(fh),, urtiga,funcho,mastruço.

Ervas de Obá!


Aspargo, amor perfeito, urtiga, abacaxi(fh), salsa, imbuarama,rosa(cor de rosa), abóbora(fh),salsa parrilha,espada de Sta Rita, alho

Ervas de Ibeiji!


Amoreira (folhas), alfazema, salsaparrilha, manjericão, ipecacuanha, anil (folhas), capim-pé-de-galinha, arranha-gato.

Ervas de Ossãe!


Alcachofra, onda do mar verde, batata inglêsa(fh), alfazema, alecrim, abacateiro(fh), aperta ruão, agrião,chicórea, cana-do-brejo, gervão, abricó(fh), caxeta.

Ervas de Bara o rei do corpo!


Arnica, batata inglêsa(fh), erva de Nossa Senhora,vassoura, amendoim(fh), erva lanceta, cipó mil home, carqueja, couve(fh), canela sasafas

Ervas de Iansã


Alecrim, alfazema, amor perfeito, romã(fh), avenca, batata doce(fh), moranga(fh), moranguinho(fh), suspiro, mangericão,jasmim, erva de loiá, abóbora(fh), espada de Sta Catarina, pitangueira(fh), imbuarama, erva-de-sta-luzia, espada-de-sta-Bárbara.

Ervas de Iemanja


Alfazema, hortelã azul, onda do mar(vermelha e a verde),jasmim, junco, malva cheirosa, cipó ouro, violeta,, verbena, amor perfeito, imbuarama, vetiver, alecrim,erva da lua, açucena, palmas, bambú, marrequinha do banhado, aniz ,aguapé.

Ervas D'Oxum

Mangericão, lírios, amor perfeito, sândalos, poejo, alecrim, alfazema, jasmim, melão(fh),, salvia, violeta, rosa amarela, junco, abóbora(fh),mimo de vênus, moranga(fh),hortelã, moranguinho(fh), arroz(fh), tamareira(fh), avenca, tomate(fh), couve, funcho, trevo, verbena, vetiver, simaruba, guiné, camomila, erva-doce, marrequinha, arruda, erva-cidreira, samambaia, oriri da Oxum, aguapé, plantas aquáticas, lágrimas de Nossa Senhora.

ERVAS DE OXÓSSI


Picão-do-mato, cipó-caboclo, barba-de-milho, mil-folhas, funcho, fava-de-quebranto, gervão-roxo, tamarindo (folhas), alecrim-do-mato, boldo, malvarisco, sete-sangrias, unha-de-vaca, azedinha, chapéu-de-couro, grama-barbante

ERVAS DE XANGÔ !


Trevo, quebra-pedra, erva de Xangô, agrião,caruru, quebra-tudo, quiabo(fh), mangerona, romã(fh), bananeira(fh), fios de pedra, ipê(fh), marapuama, eucalípto(fh), pata de vaca, verbena,arruda, alecrim do mato,goiaba(fh), alfavacão, manga(fh), limão(fh), coqueiro(fh), cambuim, cedro rosa, erva-lírio, café (folhas), saião (folhas), erva- de-são-joão, abre-caminho, quebra-mandinga, , ruibarbo, louro, aperta-ruã, maria-nera, erva-moira, maria-preta, erva-de-bicho.

ERVAS DE OGUM

Açoita-cavalo – Ivitinga: Erva de extraordinários efeitos nas obrigações, nos banhos de descarrego e sacudimentos pessoais ou domiciliares. Muito usada na medicina caseira para debelar diarreias ou disenterias, e usada também no reumatismo, feridas e úlceras.
Aroeira: É aplicada nas obrigações de cabeça, e nos sacudimentos, nos banhos fortes de descarrego e nas purificações de pedras. Usada como adstringente na medicina caseira, apressa a cura de feridas e úlceras, e resolve casos de inflamações do aparelho genital.Dragoeiro – Sangue-de-dragão: Abrange aplicações nas obrigações de cabeça, abô geral e banhos de purificação. Usa-se o suco como corante, e toda a planta, pilada, como adstringenteLimão-bravo: Tem emprego nas obrigações de ori e nos abô e, ainda nos banhos de limpeza dos filhos do orixá. O limão-bravo juntamente com o xarope de bromofórmio, beneficia brônquios e pulmões, pondo fim às tosses rebeldes e crónicas. Tanchagem: Participa de todas as obrigações de cabeça, nos abô e nos banhos de purificação de filhos recolhidos ao ariaxé. É axé para os assentamentos do orixá do ferro e das guerras. Muito aplicada no abô de ori. A medicina popular ou caseira afirma que a raiz e as folhas são tónicas, antifebris e adstringentes. Excelente na cura da angina e da cachumba

ERVAS DOS ORIXÁS


ERVAS DO ORIXÁ EXU: Amendoeira: Seus galhos são usados nos locais em que o homem exerce suas actividades lucrativas. Na medicina caseira, seus frutos são comestíveis, porém em grandes quantidades causam diarreia de sangue. Das sementes fabrica-se o óleo de amêndoas, muito usado para fazer sabonetes por ter efeitos emolientes, além de amaciar a pele.

Aroeira: Nos terreiros de Candomblé este vegetal pertence a Exu e tem aplicação nas obrigações de cabeça, nos sacudimentos, nos banhos fortes de descarrego e nas purificações de pedras. É usada como adstringente na medicina caseira, apressa a cura de feridas e úlceras, e resolve casos de inflamações do aparelho genital. Também é de grande eficácia nas lavagens genitais.Arruda: Planta aromática usada nos rituais porque Exu a indica contra maus fluidos e olho-grande. Suas folhas miúdas são aplicadas nos bori, banhos de limpeza ou descarrego, o que é fácil de perceber, pois se o ambiente estiver realmente carregado a arruda morre. Ela é também usada como amuleto para proteger do mau-olhado. Seu uso restringe-se à Umbanda. Em seu uso caseiro é aplicada contra a verminose e reumatismos, além de seu sumo curar feridas.
Avelós – Figueira-do-diabo: Seu uso se restringe Cajueiro: Suas folhas são utilizadas pelo axogun para o sacrifício ritual de animais quadrúpedes. Em seu uso caseiro, ele combate corrimentos e flores brancas. Põe fim a diabetes. Cozinhar as cascas em um litro e meio de água por cinco minutos e depois fazer gargarejos põe fim ao mau hálito.
Cana-de-açúcar: Suas folhas secas e bagaços são usados em defumações para purificar o ambiente antes dos trabalhos ritualísticos, pois essa defumação destrói eguns. Não possui uso na medicina caseira

BORI !


Da fusão da palavra Bó, que em Ioruba significa oferenda, com Ori, que quer dizer cabeça, surge o termo Bori, que literalmente traduzido significa “ Oferenda à Cabeça”. Do ponto de vista da interpretação do ritual, pode-se afirmar que o Bori é uma iniciação à religião, na realidade, a grande iniciação, sem a qual nenhum noviço pode passar pelos rituais de raspagem, ou seja, pela iniciação ao sacerdócio. Sendo assim, quem deu Bori é (Iésè órìsà).
Cada pessoa, antes de nascer escolhe o seu Ori, o seu princípio individual, a sua cabeça. Ele revela que cada ser humano é único, tendo escolhido as suas próprias potencialidades. Odú é o caminho pelo qual se chega à plena realização de Orí, portanto não se pode cobiçar as conquistas dos outros. Cada um, como ensina Orunmilá – Ifá, deve ser grande no seu próprio caminho, pois, embora se escolha o Orí antes de nascer na Terra, os caminhos vão sendo traçados ao longo da vida.
Exú, por exemplo, mostra-nos a encruzilhada, ou seja, revela que temos vários caminhos a escolher. Ponderar e escolher a trajetoria mais adequada é a tarefa que cabe a cada Orí, por isso, o equilíbrio e a clareza são fundamentais na hora da decisão e é por intermédio do Bori que tudo é adquirido.
Os mais antigos souberam que Ajalá é o Orixá funfun responsável pela criação de Orí. Desta forma, ensinaram-nos que Oxalá deve ser sempre evocado na cerimónia de Bori. Iemanjá é a mãe da individualidade, e por essa razão está directamente relacionada com Orí, sendo imprescindível a sua participação no ritual.
A própria cabeça é a síntese dos caminhos entrecruzados. A individualidade e a iniciação (que são únicas e acabam, muitas vezes, configurando-se como sinónimos) começam no Orí, que ao mesmo tempo aponta para as quatro direcções.
OJUORI – A TESTA
ICOCO ORI – A NUCA
OPA OTUM – O LADO DIREITO
OPA OSSI – O LADO ESQUERDO
Desta mesma forma, a Terra também é dividida em quatro pontos: norte, sul, este e oeste; o centro é a referencia, logo, todas as pessoas se devem colocar como o centro do mundo, tendo à sua volta os quatro pontos cardeais: os caminhos a escolher e a seguir. A cabeça é uma síntese do mundo, com todas as possibilidades e contradições.Em África, Orí é considerado um Deus, aliás, o primeiro que deve ser cultuado, mas é também, juntamente com o sopro da vida (emi) e o organismo (ese), um conceito fundamental para compreender os rituais relacionados com a vida, como o Axexê (asesé). Nota-se a importância destes elementos, sobretudo o Orí, pelos Orikis com que são invocados.
O Bori prepara a cabeça para que o Orixá se possa manifestar plenamente. Entre as oferendas que são feitas ao Orí algumas merecem menção especial.
É o caso da galinha de Angola, chamada Etun ou Konkém no Candomblé; ela é o maior símbolo de individualização e representa a própria iniciação. A Etun é adoxu (adosú), ou seja, é feita nos mistérios do Orixá. Ela já nasce com Exú, por isso se relaciona com o começo e com o fim, com a vida e a morte, por isso está no Bori e no Axexê.
O peixe representa as potencialidades, pois a imensidão do oceano é a sua casa e a liberdade o seu próprio caminho. As comidas brancas, principalmente os grãos, evocam fertilidade e fartura. Flores, que aguardam a germinação, e frutas, os produtos da flor germinada, simbolizam a fartura e a riqueza.
O pombo branco é o maior símbolo do poder criador, portanto não pode faltar. A noz cola, isto é, o obi é sempre o primeiro alimento oferecido a Ori; é a boa semente que se planta e se espera que dê bons frutos.
Todos os elementos que constituem a oferenda à cabeça exprimem desejos comuns a todas as pessoas: paz, tranquilidade, saúde, prosperidade, riqueza, boa sorte, amor, longevidade, mas cabe ao Orí de cada um eleger as prioridades e, uma vez cultuado como deve ser, proporciona-as aos seus filhos.
Nunca se esqueça: Orixá começa com Orí.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

ORIXÁS KETU!

Orixás
Os Orixás do Ketu são basicamente os da Mitologia Yoruba.Olorun é o Deus supremo, que criou as divindades ou Orishas (Orixás). As centenas de orixás ainda cultuados na África, ficou reduzida à um pequeno número que são invocados em cerimônias:Exu, Orixá guardião dos templos, casas, cidades e das pessoas, mensageiro divino dos oráculos., Orixá do ferro, guerra, fogo, e tecnologia.Oxóssi, Orixá da caça e da fartura.Logunedé, Orixá jovem da caça e da pescaXangô, Orixá do fogo e trovão, protetor da justiça.Obaluaiyê, Orixá das doenças epidérmicas e pragas.Oxumaré, Orixá da chuva e do arco-íris.Ossaim, Orixá dos remédios, conhece o segredo de todas as folhas.Oyá ou Iansã, Orixá feminino dos ventos, relâmpagos, tempestade, e do Rio NigerOxum, Orixá feminino dos rios, do ouro, jogo de búzios, e amor.Iemanjá, Orixá feminino dos lagos, mares e fertilidade, mãe de muitos Orixás.Nanã, Orixá feminino dos pântanos e da morte, mãe de Obaluaiê.Ewá, Orixá feminino do Rio Ewá.Obá, Orixá feminino do Rio Oba, uma das esposas de XangôAxabó, Orixá feminino da família de XangôIbeji, Orixá dos gêmeosIrôco, Orixá da árvore sagrada, (gameleira branca no Brasil).Egungun, Ancestral cultuado após a morte em Casas separadas dos Orixás.Iyami-Ajé, é a sacralização da figura materna.Onilé, Orixá do culto de EgungunOxalá, é um nome genérico para vários Orixás Funfun (branco)OrixaNlá ou Obatalá, o mais respeitado, o pai de quase todos orixás, criador do mundo e dos corpos humanosIfá ou Orunmila-Ifa, Ifá é o porta-voz de Orunmila, Orixá da Adivinhação e do destino.Odudua, Orixá também tido como criador do mundo, pai de Oranian e dos yoruba.Oranian, Orixá filho mais novo de OduduaBaiani, Orixá também chamado Dadá AjakáOlokun, Orixá divindade do mar Oxalufon, Orixá velho e sábioOxaguian, Orixá jovem e guerreiroOrixá Oko, Orixá da agricultura Na África cada Orixá estava ligado originalmente a uma cidade ou a um país inteiro. Tratava-se de uma série de cultos regionais ou nacionais. Sàngó em Oyó, Yemoja na região de Egbá, Iyewa em Egbado, Ogún em Ekiti e Ondô, Òssun em Ijexá e Ijebu, Erinlé em Ilobu, Lógunnède em Ilexá, Otin em Inixá, Osàálà-Obàtálá em Ifé, subdivididos em Osàlúfon em Ifan e Òságiyan em EjigbôNo Brasil, em cada templo religioso são cultuados todos os Orixás, diferenciando que nas casas grandes tem um quarto separado para cada Orixá, nas casas menores são cultuados em um único quarto de santo (termo usado para designar o quarto onde são cultuados os Orixás).RitualO Ritual de uma casa de Ketu, é diferente das casas de outras nações, a diferença está no idioma, no toque dos Ilus (Atabaque no Ketu), nas cantigas, nas cores usadas pelos Orixás, os rituais mais importantes são: Padê, Sacrifício, Oferenda, Sassayin, Iniciação, Axexê, Olubajé, Águas de Oxalá, Ipeté de Oxum,...A língua sagrada utilizada em rituais do Ketu é o (Iorubá ou Nagô) é derivado da língua Yoruba. O povo de Ketu procura manter-se fiel aos ensinamentos das africanas que fundaram as primeiras casas, reproduzem os rituais, rezas, lendas, cantigas, comidas, festas, esses ensinamentos são passados oralmente (ver oralidade) até hoje....HierarquiaAs posições principais do Ketu (são chamados de cargo ou posto, em yoruba Olóyès , Ogãns e Àjòiès), em termos de autoridade, são:O cargo de autoridade máxima dentro de uma casa de candomblé é o de Iyálorixá (mulher - mãe-de-santo) ou Babalorixá (homem - pai-de-santo. São pessoas escolhidas pelos Orixás para ocupar esse posto. São sacerdotes, que após muitos anos de estudo adquiriram o conhecimento para tal função. Existem casos que a pessoa escolhida através do jogo de búzios ainda não estar preparada para assumir o posto, nesse caso terá que ser assistida por todos Egbomis (meu irmão mais velho) da casa para obter o conhecimento necessário.Iyalorixá ou Babalorixá: A palavra iyá do yoruba significa mãe, babá significa pai.Iyakekerê (mulher): mãe pequena, segunda sacerdotisa.Babakekerê (homem): pai pequeno, segundo sacerdote.Iyalaxé (mulher): cuida dos objetos ritual.Agibonã: mãe criadeira, supervisiona e ajuda na iniciaçãoEgbomi: Ou Egbomi são pessoas que já cumpriram o período de sete anos da iniciação (significado: meu irmão mais velho).Iyabassê: (mulher): responsável pela preparação das comidas-de-santoIaô: filho-de-santo (que já incorpora Orixás).Abiã ou abian: Novato.Axogun: responsável pelo sacrifício dos animais. (não entram em transe).Alagbê: Responsável pelos atabaques e pelos toques. (não entram em transe).Ogâ ou Ogan: Tocadores de atabaques (não entram em transe).Ajoiê ou ekedi: Camareira do Orixá (não entram em transe). Na Casa Branca do Engenho Velho, as ajoiés são chamadas de ekedis. No Gantois, de "Iyárobá" e na Angola, é chamada de "makota de angúzo", "ekedi" é nome de origem Jeje, que se popularizou e é conhecido em todas as casas de Candomblé do Brasil. (em edição)
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quinta-feira, 9 de julho de 2009

AMADOS CIGANOS OS ANDARILHOS DA UMBANDA





Assim como muitos grupos e massas coletivas são colocados em várias dimensões galácticas e destinados ao encarne, dentro de um critério divino de avaliação e evolução, a exemplo de Capela e outros, os Espíritos Ciganos que hoje levam esse nome e que foram trazidos para reencarne em massa em nosso planeta Terra de outra galáxia, imigrando por designação divina de outras dimensões planetárias, carregam consigo a sabedoria, os costumes e o conhecimento. Por milênios vêm reencarnando e seguindo a ordem natural da evolução, conseguindo através dos tempos conquistar seu próprio espaço entre os demais, produzindo e conseguindo seus próprios gráficos universais de força no Plano Espiritual.
Acreditamos que, em razão também da união que os abençoa, acabaram por socorrer seus próprios pares que agrupando-se em plena evolução, se tornaram uma das mais prestigiadas correntes de trabalho no Plano Espiritual, motivo pelo qual, a par de seus já concebidos conhecimentos e magística, ocupam hoje o lugar de destaque nesta dimensão astral, bem como se justifica, a cada passo, ao longo do tempo, a trajetória admirável que vêm travando junto às Falanges da Umbanda Sagrada e toda Espiritualidade, explicando-se dessa maneira a importância do trabalho que vêm desenvolvendo neste plano. Carregam a denominação de Corrente Cigana, tanto quanto as outras tantas correntes de trabalho que conhecemos, com uma tendência natural de torna-se cada vez mais conhecida.
Carregam as Falanges Ciganas, juntamente com as Falanges Orientais, uma importância muito elevada, sendo cultuadas por todo um segmento, e que se explica por suas próprias razões, elegendo a prioridade de trabalho dentro da ordem natural das coisas em suas próprias tendências e especialidades.
Assim, numerosas Correntes Ciganas estão a serviço do mundo imaterial e carregam como seus sustentadores e dirigentes aqueles Espíritos mais evoluídos e antigos dentro da ordem e aprendizado, confundindo-se muitas vezes pela repetição dos nomes comuns apresentados para melhor conhecimento, preservando os costumes como forma de trabalho e respeito, facilitando a possibilidade de ampliar suas correntes com seus companheiros desencarnados e que buscam no universo Astral seu paradeiro, como ocorre em todas outras correntes do Espaço.
O Povo Cigano designado ao encarne na Terra, através dos tempos e de todo o trabalho desenvolvido até então, conseguiu conquistar um lugar de razoável importância dentro deste contexto espiritual, tendo muitos deles alcançado a graça de seguirem para outros espaços de maior evolução espiritual, juntamente com outros grupos de Espíritos, também de longa data de reencarnações repetidas na Terra e de grande contribuição, caridade e aprendizado no plano imaterial.
É importante que se esclareça que a vinculação vibratória e de Axé dos Espíritos Ciganos tem relação estreita com as cores utilizadas no culto e também com os incensos. Para o Cigano de trabalho, se possível, deve ser mantido um altar separado do altar geral, o que não quer dizer que não se possa cultuá-lo no altar normal. Esse altar deve manter sua imagem, o incenso apropriado, uma taça com água e outra com vinho, mantendo a pedra da cor de preferência do Cigano em um suporte de alumínio. É importante fazer-lhe oferendas periódicas e mantê-lo iluminado sempre com vela branca e outra da cor referida. No caso das Ciganas, apenas alterar a bebida para licor doce. Sempre que possível, deve-se derramar algumas gotas de azeite doce na pedra, deixando por três dias para depois limpa-la.
Os Espíritos Ciganos gostam muito de festas, e todas devem acontecer com bastante fruta, todas que não levem espinhos de qualquer espécie, podendo-se encher uma jarra de vinho tinto com um pouco de mel. As saias das Ciganas são sempre muito coloridas e o baralho, o espelho, o punhal, os dados, os cristais, a dança e a música, moedas e medalhas são sempre instrumentos magísticos de trabalho dos Ciganos em geral.
Muitas vezes se formam no Espaço agrupamentos de Espíritos que conviveram em um mesmo clã e percorrem a caminhada da luz e dos trabalhos de caridade juntos, engrossando fileiras nas Correntes Ciganas. As Consagrações Ciganas devem ter sempre comidas no ritual próprio, isto é, no Ritual Cigano.



HINO INTERNACIONAL ROM
Gelem, gelem lungone dromensarmaladilem baxtale Rromençar A Rromalen kotar tumen aven E chaxrençar bokhale chavençar
A Rromalen, A chavalen
Caminhei, caminhei por longos caminhos Encontrei afortunados roma Ai, roma, de onde vêm com as tendas e as crianças famintas?
Ai, roma, ai, rapazes!
Sàsa vi man bari familja Mudardás la i Kali Lègia Saren chindás vi Rromen vi RromenMaskar lenoe vi tikne chavorren
A Rromalen, A chavalen
Também tinha uma grande família foi assassinada pela Legião Negra homens e mulheres foram esquartejados entre eles também crianças pequenas.
Ai, roma, ai, rapazes!
Putar Dvla te kale udaraTe saj dikhav kaj si me manusa Palem ka gav lungone dromençar Ta ka phirav baxtale Rromençar
A Rromalen, A chavalen
Abre, Deus, as negras portas para que eu possa ver onde está minha gente. Voltarei a percorrer os caminhos e caminharei com os afortunados roma.
Ai, roma, ai, rapazes!
Opre Rroma isi vaxt akana Ajde mançar sa lumáqe RromaO kalo muj ta e kale jakha Kamàva len sar e kale drakha
A Rromalen, A chavalen.
Avante, roma, agora é o momento,Venham comigo os roma do mundo Da cara morena e dos olhos escuros Gosto tanto como das uvas negras
Ai, roma, ai, rapazes

CABOCLOS NA UMBANDA!


São considerados depois dos pretos velhos os grandes mentores espirituais da Umbanda. Foram eles que junto com os Catimbozeiros, decodificaram e organizaram a Umbanda e suas linhas. São comumente chefes de casas de santo, e não comum vem como entidades chefes das cabeças dos Zeladores ou Zeladoras.
No ano de 1908 através do Médium Zélio Bernardino de Moraes, o Caboclo das 7 encruzilhadas anunciou a nova religião (genuinamente brasileira), fugindo quase que na totalidade dos costumes das nações do Candomblé. Hoje dentro de Umbanda o termo "Caboclo" designa tal importância ao ponto de ser sinônimo de entidades que nela trabalham.
"Dentro de Umbanda não se faz Orixás e sim caboclos!!!" Essa expressão é por muitos desconhecida e confusa. Primeiramente o termo "caboclo" antes de designar índio, ou mesmo caboclos, tem dentro de Umbanda o significado de espírito que trabalha e que dentro da religião vem sob as ordens de algum orixá.
Hoje o termo "caboclo" para muitos significa capangueiro, ordenança ou escravo do Orixá Oxóssi. Tal afirmação não é errada, mais para os estudiosos do santo incompleta.
No começo de tudo, onde os Exus, Pretos Velhos, Catimbozeiros e Caboclos (índios) organizaram e decodificaram a religião Umbandista, a presença dos Caboclos era muito mais marcante do que a presença dos Velhos ou dos Catimbozeiros. No começo os cultos eram liderados por grandes mestres espirituais que usavam a pajelança e o catimbó , espécie de culto muito difundido até hoje no Nordeste que trabalha com as almas dos mortos e com uma simbologia toda própria extraída da fumaça dos cachimbos.
Tal culto se baseava e tinha como centro energético um tronco de uma árvore chamado "Jurema". Aí começa a confusão e ao mesmo tempo toda a base para o enten dimento. Vale lembrar que "jurema" é uma árvore que ainda hoje existe nas terras do Norte.
O termo catimbó muitas das vezes era substituído pelo termo "Jurema", em vez de se dizer "Vamos cultuar o catimbó" era dito "vamos cultuar a Jurema". Com a propa gação da Cabocla Jurema (grande espírito dentro de Umbanda), começou-se a ligar as entidades Caboclas aos Eguns (espíritos já mortos e que hoje trabalham na Umbanda).
O termo caboclo então difundiu-se como espírito que hoje trabalha em Umbanda.
Vale lembrar, que a maioria das entidades que trabalham em Umbanda foram realmente caboclos e caboclas (Caboclos de Oxóssi, Caboclos de Xangô, Caboclos de Ogum, Caboclas de Oxum, Caboclas de Iansã etc...). Daí a explicação para o termo "Umbanda não faz Orixá, Umbanda faz Caboclo".
O Xangô que hoje incorpora em Umbanda, nada mais é do que o espírito de um índio, que viveu dentro de pedreiras e que tinha uma grande ligação ao Deus das Montanhas, Xangô.
Hoje não existe Umbanda sem a força e a sapiência dos grandes Caboclos de Umbanda. Seus gritos de guerra, suas vestimentas, sua língua ainda viva e seus charutos fazem da Umbanda realmente uma das mais lindas religiões espiritualistas que existem. cabocla Jurema ,Cabocla Jupira,Jandira (filhas do Caboclo Tupinambá)